Que estranha sou.
O sol amarelo do fim de tarde ainda arde em mim.
Não sei o que me procura e o que procuro eu.
Busco um eterno pôr do sol. E já se vai mais um mês de maio.
O fim do sol dói em mim como faca.
Sou feliz.
E o mundo é tão grande.
Quero me fazer do tamanho desse mundo que não cabe em mim,
Que não é palpável, mas que amo.
Agora já é tudo rosa e eu permaneço na janela.
Nunca deixarei a janela, mesmo que ela me deixe.
Sou só.
Mas o céu é tão bonito.