sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fim de maio

Que estranha sou. O sol amarelo do fim de tarde ainda arde em mim. Não sei o que me procura e o que procuro eu. Busco um eterno pôr do sol. E já se vai mais um mês de maio. O fim do sol dói em mim como faca. Sou feliz. E o mundo é tão grande. Quero me fazer do tamanho desse mundo que não cabe em mim, Que não é palpável, mas que amo. Agora já é tudo rosa e eu permaneço na janela. Nunca deixarei a janela, mesmo que ela me deixe. Sou só. Mas o céu é tão bonito.

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